Alguma vez tiveste alguém que te amasse de verdade? Que tudo passasse sem mostrar nenhum desgaste, fizesse tudo por ti, esperava até que voltasses. Eram curtos os passos mas eram longas as noites que eu passava a pensar onde é que te escondes. Não contavas onde andavas, nem porquês, quanto mais ondes. Pensamentos doutro mundo, sonhos feitos em BLAF. Eu procurava, gritava, nem entendias, acabava fechada nas minhas poesias. Cada palavra, cada lágrima que caia no meu rosto era só uma gota como todas as gotas que caíam no jardim numa noite de tempestade, onde ninguém se importava no que haverá no amanhecer do sol. Quando o sol brilhou e mostrou o seu brilho, abriu-me os olhos para falsas ilusões, como a linha do metro, destino sem retorno, para um sítio concreto. A esperança é a ultima a morrer, todos sabem isso decor, mas o mais difícil é entendê-lo. Não sei o motivo para ir, mas também não posso ficar, não sei o que vem a seguir, mas não quero descobrir. Vejo-te cheio de vontade para viver, aconteça o que acontecer, tu continuas na tua, no teu mandamento, indiferente ao tempo, podes demorar a lá chegar, os objectivos são traçados, ninguém os vai apagar. Podias gritar, ninguém ouvia. «Caminho sem fim». O limite do tempo acabava. Não tinha escolha, tudo nesse momento era diferente, onde encontrava os teus lábios colados aos meus, sentia a tua alma, o teu coração, senti uma explosão, era um sonho, um sonho imaginário. Onde lutei, chorei, animei, e no fim ACABEI.

 
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