14.2.11

Onde é que andas?

Se todas as palavras deste mundo descrevessem tudo o que sinto por ti, se todo o ar que respiro fosse partilhado contigo novamente poderia voltar a ser feliz. Ao princípio as rosas floriam, as canções faziam sentido, a vida corria maravilhosamente, mas no fim tudo se inundou de tristeza, o meu sorriso já não sorria, os meus olhos já não brilhavam, a minha mente já não pensava e tu provocavas dor no meu coração. Só queria ser feliz, sentir que pudera contar contigo para tudo, que tu me querias e que ambos podíamos lutar contra tudo e todos. Mas isso não aconteceu, não conseguiste suportar a dor que eu suportara, não me compreendeste como eu queria! Talvez não tenha sido um simples gesto, olhar, beijo, uma simples ida. O destino estava intermitente mas eu não conseguia mudá-lo, mas tentei com dor e sofrimento. Ficas guardado numa caixa dentro do meu coração. Com o sol, a chuva, a emoção essa caixa abriu-se de novo, porque tu o quiseras e eu não conseguia negar que ainda me eras tão precioso. Disseste o que pensavas e eu acreditei, não me cruzei com o verdadeiro sentido da vida apenas me deixei iludir como quem sonhara levemente. As tuas palavras pareciam ser sinceras mas no fundo tudo se passara da mesma forma. Agora escondo-me entre as nuvens negras ou contínuo com esta mágoa? não sei o que fazer, o certo é que não quero passar por tudo outra vez, não me quero lembrar de tudo o que se passou. Porquê não arriscar? Talvez resulte. Não és só tu que existes, que sentes, que comandas. Não me deixes novamente perdida!
(sou eu na foto)

Sem comentários:

Enviar um comentário