Há uns meses atrás prometi a mim mesma que ia desistir de nós. Prometi esquecer a nossa música, que na verdade, nunca foi nossa. Tentei deixar-te para trás de todas as formas possíveis e impossíveis. Tentei esquecer aquele aroma adocicado do teu perfume. Tentei mais do que poderia aguentar. Fiz um esforço incrível e como as outras milhares de vezes, eu falhei com a aposta de que, desta vez, afastavas-te para sempre da minha vida. Fugi de todas as nossas lembranças boas e tentei lembrar-me apenas de quando me fazias chorar. Mas sempre recordava das vezes em que conseguias fazer-me sorrir, quando toda a gente só me fazia sofrer. Fingi que sempre foste um “tanto faz” na minha vida. Mas só eu sabia que, sempre foste tu. Todas as vezes em que erravas, eu defendia-te. Foste tu, quando prometi para toda a gente que 'nós' iria dar certo. Custou-me perceber isso. Passei o tempo a desejar algum sinal que me induzisse a continuar. Desperdicei as chances que tive de seguir em frente, quando tu sorrias e me fazias mudar de ideias. Neguei a todos que não sentia saudades de ti e que te odiava. Mas na verdade, eu amei-te, com os teus defeitos, manias, qualidades e deslizes. Só espero que um dia, as fichas que apostei em nós possam valer a pena. Que talvez um dia tu reconheças o quanto lutei. O quanto tentei desistir, mesmo quando as minhas forças estavam a esgotar-se. Não adianta ficar na mesma para sempre. Amar por nós dois nunca deu certo… Então, por qual motivo eu deveria crer que um dia dará?
16.8.12
Um amor possível ou não?!
Há uns meses atrás prometi a mim mesma que ia desistir de nós. Prometi esquecer a nossa música, que na verdade, nunca foi nossa. Tentei deixar-te para trás de todas as formas possíveis e impossíveis. Tentei esquecer aquele aroma adocicado do teu perfume. Tentei mais do que poderia aguentar. Fiz um esforço incrível e como as outras milhares de vezes, eu falhei com a aposta de que, desta vez, afastavas-te para sempre da minha vida. Fugi de todas as nossas lembranças boas e tentei lembrar-me apenas de quando me fazias chorar. Mas sempre recordava das vezes em que conseguias fazer-me sorrir, quando toda a gente só me fazia sofrer. Fingi que sempre foste um “tanto faz” na minha vida. Mas só eu sabia que, sempre foste tu. Todas as vezes em que erravas, eu defendia-te. Foste tu, quando prometi para toda a gente que 'nós' iria dar certo. Custou-me perceber isso. Passei o tempo a desejar algum sinal que me induzisse a continuar. Desperdicei as chances que tive de seguir em frente, quando tu sorrias e me fazias mudar de ideias. Neguei a todos que não sentia saudades de ti e que te odiava. Mas na verdade, eu amei-te, com os teus defeitos, manias, qualidades e deslizes. Só espero que um dia, as fichas que apostei em nós possam valer a pena. Que talvez um dia tu reconheças o quanto lutei. O quanto tentei desistir, mesmo quando as minhas forças estavam a esgotar-se. Não adianta ficar na mesma para sempre. Amar por nós dois nunca deu certo… Então, por qual motivo eu deveria crer que um dia dará?
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
Mesmo! Que texto giro :)
ResponderEliminar