29.4.12

és um porto de abrigo!


Prometi a mim mesma, deixar-te no passado e não remexer em mais nada do que foi nosso. Tentei não escrever mais para ti, mas quando entro no blog continuas a ser a primeira pessoa a quem eu me quero dirigir através de um texto, já que não o posso fazer por palavras.
Já não gosto de ti, da mesma forma em que gostei ao longo de um ano, cheio de coisas boas que nos unia, neste momento aquilo que sinto por ti é um enorme carinho de amizade, porque isso sim, foi a única coisa boa que restou de nós. Nunca pensei precisar tanto de ti. És o meu grande porto de abrigo, aliás, sempre foste. Ajuda-mo-nos tanto um ao outro. Apesar de ter-mos apagado tudo aquilo que nos mantinha ligados, há coisas que não se apagam nunca e eu ainda continuo a sentir saudades tuas, e sinto um enorme aperto no coração cada vez que te vejo. Foste a maior desilusão da minha vida, e sabes isso melhor que ninguém. Não quero voltar para ti, até porque já segui em frente, apenas gostava que nada tivesse chegado ao ponto que chegou. Foste desconhecido, foste amigo, foste melhor amigo, foste companheiro, e hoje és das coisas mais bonitas e profundas que guardo no meu coração.

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